terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quando for grande quero ser mãe.

Não se assustem, não levei uma estaladona de instinto maternal agora que fiz 26 anos de idade. Nem tão pouco tenho esse desejo para um futuro imediato. Não estou de todo preparada para arrumar as minhas botas de party girl, mas tenho notado em mim que esta coisa da maternidade já se faz anunciar.
Na verdade, nunca fui, nem nunca vou ser, daquelas mulheres que tomam de assalto qualquer carrinho de bébé que vêem a ser passeado na rua, que soltam gritinhos histéricos e falam com a criança numa língua estranha, enquanto fazem caretas e disparam "fofinhos", "bonitinhos" e outro -inhos para a mãe, gabando-lhe o rebento. Nunca fui particularmente dotada desse linguajar infantil e do tão afamado jeito-para-lidar-com-crianças, nem nunca o meu mundo estremeceu por avistar uma, mas confesso, ultimamente dou por mim a sorrir e a enternecer com as bochechas e as barriguinhas gordas dos bébés e com as vozes e risos das crianças e a sua insaciável curiosidade e aptidão para fazer asneiras. Sejam elas princesas ou marias-rapazes e eles reguilas ou pequenos homenzinhos. Adoro os espertalhões e despachados, adoro os destemidos, adoro quando estão desdentados e os que não são estragados com mimos.
Um dia vou querer um pequeno exército de crianças fofinhas, trincáveis, sorridentes e saltitantes! Um dia, quando for grande.

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