quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pesadelo à la carte nº 5

Percorria um centro de exposições quando soube que o Cavaco Silva estava a sofrer um enfarte do miocárdio. Não que lhe deseje tanto mal, mas perguntam vocês: "Que relevância tem o Cavaco Silva estar a ter um ataque do coração? Ele não te é próximo nem está a enfartar à tua frente." Pois é, meus caros, acontece que o Cavaco Silva é a minha figura paternal no sonho!... Em alvoroço, tento sair da exposição para ir socorrê-lo, mas sou picada por uma abelha no buço! A minha mãe, que estava comigo, grita-me para remover o ferrão num espelho que tinha surgido entretanto a caminho da saída do centro de exposições (maravilhas dos sonhos, que nos resolvem contratempos como um passe de mágica, como a falta de espelhos). Retiro-o, um pouco surpreendida com tamanho martelo pneumático incrustado na minha pele, ao mesmo tempo que recebo a notícia que afinal de contas o Cavaco já estava bem...o pai.
Mais tarde em casa, enquanto o gorduroso e suado namorado da minha irmã (o do sonho, não o verdadeiro, pobrezinho. Beijinho para ti, M.) me ameaça de me hackear e agarra-me em jeito de agressão e eu me horrorizava mais com a camisa transpirada dele a tocar em mim do que com as ameaças, o Cavaco Silva, que estava no quarto dos meus pais, afinal de contas era o meu pai, começa a sofrer um segundo enfarte. Corro para o quarto para tentar ajudá-lo e ele responde-me entre risos, enquanto via televisão que só lhe doía um bocadinho. Dou-lhe uma desanca, mas ele levanta-se e vai discursar como se nada se passasse.

...

Alguém diga, por favor, ao meu subconsciente que ele não faz sentido!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Diz que estou de férias

É mais uma espécie de warm-up para as férias a sério, em Setembro. Mas férias são férias! Portanto com licença que vou laurear a pevide, que também sou filha de Deus!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

I think I love you, Jamie


Actually, I'm pretty sure.

Aquele momento em que...

...leio "fosforilação oxidativa" durante o estudo* e fico perplexa e desorientada como se no meio de uma conversa sobre jogos de atoalhados me falassem de física quântica.** Vai daí, o Tico e o Teco desdobraram-se em trabalhos, alimentaram a máquina do máximo de carvão que conseguiram e lembrei-me que entre o liceu e a faculdade já devo ter ouvido falar da tal maravilhosa "fosforilação oxidativa" mais de uma centena de vezes.

...Fico mais ainda mais preocupada com o facto da minha mente continuar vazia de pensamentos, sem chegar a uma conclusão sobre isto.



* Sim, deu-me para isto. Ainda estou para perceber o que me aconteceu, mas digamos que foi uma espécie "insanidade temporária" que se abaixou sobre mim.
** Ou aquele momento em que percebes que a tua mente passou de um estado de actividade vibrante e frenética para um agradável Shire, repleto de pequenos Hobbits felizes e saltitantes.

terça-feira, 26 de março de 2013

A Britney (Spears) está velha.

Entradota. Acabadona, vá.
Coitadinha, eu compreendo. Foram muitos anos de más-línguas a acusarem-na que não era boa mãe, foram os escândalos com o ex-marido, as noitadas, o rapar o cabelo, o esquecer-se das cuecas... Obviamente que tudo isso pesa. Mas dado o devido desconto às ruguitas que teimam em aparecer, até porque eu não passei por metade das tormentas que a Britney passou e a minha testa também já está a demonstrar sinais de um certo franzido, convenhamos que a mulher apesar de não ser o epítome da beleza podia esforçar-se um bocadinho mais em apresentar uma cara lavada e cuidada no X-Factor e já agora um ar simpático, porque não?
Anda com um ar deslavado que não se pode. Os olhos parecem esborratados, as sobrancelhas inexistentes e o batom também não deve ser grande espingarda, porque a maioria das vezes não dá para perceber se os lábios estão pintados com um tom nude ou se ela acabou de limpar a boca a um guardanapo.
Como se não bastasse está no programa constantemente com uma expressão como se estivesse a penar horrores, qual beata que sofre de trezentas maleitas e com um ar de parva que não se entende. Credo Britney!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus Sumo e Jesuíta!

O meu pai, Pap', de seu nome Francisco, conseguiu finalmente o seu reconhecimento global. Agradecemos contenção nas vigílias à varanda cá de casa.
Jesuítas para todos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pain in my ass

Que a sociedade de hoje é uma autêntica selva urbana, é certo e sabido. Que é uma constante, em várias relações da nossa vida, despoletarem-se guerras de egos que nos tentam endrominar, espezinhar e/ou troçar, também não é novidade para mim. Não nego sequer a existência de dinâmicas às vezes tão insignificantes e mesquinhas que se verificam em grupos, como cada um representar e defender um papel distinto dentro do mesmo e dos problemas daí advindos quando surge um novo galo na capoeira em competição com o nosso lugar. Faz parte do ser humano achar a sua percepção, gosto, raciocínio, opinião e valores melhores do que os do vizinho e por isso mesmo em qualquer situação de discórdia puxar a brasa à sua sardinha. E ainda bem. De outra forma nem sequer faria sentido, pois evidentemente se não achássemos que a nossa opinião é a mais correcta nem sequer a teríamos. A diferença está em dar espaço a outras formas de pensar e de estar e em aceitar graciosamente essa diferença. E aí é que a coisa complica, porque vai de cada um.
Tudo isto para dizer a todos os que me passam atestados de burrice, como se fossem seres iluminados nascidos num berço de sapiência, a todos aqueles que usam e abusam da minha boa vontade e eterna disponibilidade, a todos aqueles que aproveitam qualquer vil falha minha para o seu prazeiroso escárnio e a todos os que entram em disputas comigo porque, pobres coitados, acham que lhes faço sombra que estimo muito que se fodam!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sempre quis escrever um post destes: Oscares 2013 - destaques da passadeira vermelha

Jessica Chastain versão Jessica Rabbit desenxabida.
Fica-lhe bem, mas jamais usaria esta cor.


Jennifer Lawrence no seu vestido papier-mâché. Nhe...


Não fosse a sua forma tubular, se visse Anne Hathaway ao longe com este vestido diria que estava nua, o que aliás não está muito longe da verdade porque aqueles mamilos despontam como faróis. A acentuar a situação ainda tem duas horríveis costuras a caírem-lhe mesmo em cima dos ditos, só para ter a certeza que os seus mamilos são avistados em Nova Iorque. Não tem nada de bom. E Anne Hathaway também não.


Charlize Theron: absolutamente lindíssima, como sempre...vá, exceptuando no Monstro.


O meu preferido, de Naomi Watts.


Jennifer Aniston: Jenninha, querida, escolheres um vestido de princesa com uma faixa a sobrepor-se às tuas borbulhas mamárias não foi o teu momento mais feliz.


Nicole Kidman = Madame Tussauds meets enguias meets espirais? Que medo!


Amanda Seyfried ainda mais pálida com o cortinado da sua avó ao pescoço.


Não detesto o vestido de Salma Hayek, mas aquele penteado-fogaça não vai com nada.


Jennifer Garner, tendo em conta o desastre de outras, acho que se pode enquadrar na categoria das mais bem vestidas. Mudava algumas coisas no vestido, mas adoro a cor. Está clássica e bonita.


A insonsa (aglutinação de sonsa com insossa) Kristen Stewart com um vestido a acentuar a sua tez palido-crepuscular e com o seu típico penteado deixa-me-cá-pôr-o-cabelo-para-o-lado-para-ver-se-ninguém-repara-que-está-oleoso.


E com tanto vestido bonito neste mundo, Halle Berry escolheu isto:


Sally Field, maravilhosa ou não vestisse Valentino:


Outra com um vestido mamas-enfaixadas, ao estilo de Jennifer Aniston, foi Reese Witherspoon. 
Pobrezinha, não lhe podia assentar de forma pior. Faz-lhe barriga, faz-lhe ancas, tem uma faixa e umas bolsas no lugar do peito, até a cauda é mal amanhada. Credo! 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Kat von D e os seus (quase) quatro maridos

Desde que Kat von D foi introduzida no panorama televisivo português, como tatuadora de programas como Miami Ink, não pude deixar de reparar na sua vida amorosa. Esta, bastante activa e permutável, já leva com um belo punhado de namorados em cima desde que Kat von D anda nestas andanças da televisão.
Nada contra. Contudo, noto que claramente o seu pai deve ter feito gazeta num dia importante de lições de vida a transmitir ao seu rebento, porque filha, não tens que noivar ou casar com todo o santo homem que te aparece na vida! Cada tiro, cada melro e ela não podia escolher espécimes mais esquisitos. Ora reparem:

O seu primeiro marido, Oliver Peck: 

 

Dizem que ele é tatuador, eu digo: lenhador nas horas vagas. E ainda faz uma perninha como Houdini no circo lá do sítio ao fim-de-semana.

Findo o seu casamento, Kat von D redescobre o amor nos braços de Orbi, filho de Roy Orbison, com quem noivou, claro está:



Olhando para ele é difícil dizer o que mais a seduziu nele. O dente de ouro? Os olhos de quem fumou erva cinco horas seguidas? A transparência dos seus pelos faciais? Terá sido, com certeza, a sua assombrosa semelhança com os bebés que usam óculos (aqueles de massa que ampliam os olhos vinte vezes).

Mas eis que Kat von D larga Orbi e se perde de amores por Nikki Sixx:


Não obstante a revolta e volume do seu cabelo e a sua aparência de rockstar, deve ter sido dos melhorzinhos que lhe passaram pelas mãos. Foi também o único que não lhe pôs um anel no dedo, para desgosto da Katyzinha.

Mas como tudo na vida, o namoro com Nikki Sixx chegou ao fim e Kat von D encontrou os braços de Jesse James para afogar as mágoas:


Quem já alguma vez ouviu Jesse James, rapidamente percebe que este senhor é um banana. Não só trocou a Sandra Bullock por esta horrorosidade de mulher, como é uma pessoa sem presença, sem carisma, sem projecção, enfim, é um banana! Porém, deu o cachucho à Kat, como ela gosta, e foi mais um dos seus muitos (quase) maridos.

Mais uma vez, a coisa não deu certo e descobri ontem que Kat von D reecontrou o amor, desta feita com Deadmau5:


Um senhor transparente, em versão real do Ruca, o desenho animado. Não sei se foi o seu aspecto de (ex-) drogado ou de doente que a encantou, mas está prestes a desposar a Katyzinha. Até ver.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Shame on me!

À conta deste fim-de-semana tresloucado, só agora me apercebi que este blog fez ontem um ano e eu nem os parabéns lhe dei! Já não bastava ser uma mãe estouvada deste blog, que às vezes mal o alimenta de atenção e poucas vezes o mima com posts consecutivos, como nem sequer o brindo com a minha presença no seu dia de aniversário. Shame on me...

Parabéns bloguezinho da mamã! Não és o meu maior orgulho, mas às vezes dizes umas merdas com piada.


Django

Tinha uma grande crítica escrita acerca de Django, repleta de comentários da treta de crítica de cinema de sofá, mas apaguei tudo e resolvi só aqui dizer o essencial: gostei muito do filme, adorei a fotografia, achei a banda sonora boa e aprecio essa atenção e cuidado ao não reduzi-la a música de fundo, Samuel L. Jackson estava irreconhecível (demorei literalmente uns minutos a aperceber-me que era ele) e fiquei agradavelmente surpreendida com ele e A-DO-REI Christoph Waltz! Mais uma vez ele está absolutamente brilhante. Adoro a expressão dele, a dicção, adoro o sarcasmo e o prazer doentio das suas personagens nos filmes de Tarantino e aqueles pedacinhos de francês e alemão com que ele nos presenteia são como pepitas de chocolate encontradas no meio de um gelado! Devo dizer que se fosse muito rica pagava-lhe de bom grado uma exorbitância só para ele actuar para mim na minha sala de estar!
At last, but not least, adorei o molar saltitante que o Dr. King tinha por cima da sua carruagem. Adorava ter um igual no meu Visiolove. Só o pintava de dourado, porque acho que um dentinho de ouro caía muito melhor com o meu cinzento Manitoba.

Viciada


Alguém diga, por favor, ao senhor Jamie Cullum que também existe Portugal acima do Tejo e de Lisboa, que ele com certeza desconhece que este país tem Norte. Mais outro concerto em Cascais?!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pesadelo à la carte nº 4

Hoje sonhei que estava com o meu homem a trabalhar na Holanda. Estava a trabalhar, mas não sei em quê. E estava na Holanda, mas parecia estar numa Alemanha pós-guerra.
A certa altura, durante uma festa num bar com amigos, comecei a sentir uma sensação estranha no fundo da barriga. Estava realmente inquieta por não perceber porque me sentia tão diferente do normal e entre muitas idas à casa-de-banho, demasiadamente imunda e degradante para um bar tão chique e na qual estava o Adam Savage dos MythBusters em experiências loucas, sei lá eu porquê, fez-se luz e percebi. Estava grávida. Sentia-me grávida. E a comprovar estava aquela pequena saliência na minha barriga, em forma de pastilha, na linha da cueca!
Aquilo deve ter sido uma terrível notícia para mim, porque se já estava deprimida ainda mais fiquei. E ainda mais a depressão se agravava quando às vezes me esquecia (!) que estava grávida e bebia e fumava como se não houvesse amanhã, o que só parava quando me lembrava daquele ser dentro de mim e se abatia sobre mim uma enorme culpa e remorso.
Despedaçou-me o coração ter de contar a notícia à minha mãe por telefone - a Holanda, nos meus sonhos, deve ser ao lado do Japão, daí a impossibilidade de apanhar um voo low cost dessa terra tão longínqua para o meu país para dar uma notícia destas pessoalmente à minha mãe. E depois desse telefonema, o sonho terminou comigo e com o meu homem aos berros e a prometer porrada a umas pretas pindéricas que nos queriam roubar o lugar na fila para a cantina social.

Vivo, portanto, uma felicidade ininterrupta nestes meus sonhos...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Irmãs há 20 anos

Não sei bem descrever o que é ser imã ou ter uma irmã, até porque esta deve ser das relações familiares a mais variável em termos de experiência de cada um. Há os irmãos que se detestam, que andam sempre à bulha, que não se ligam, como existem aqueles que andam sempre juntos para todo o lado e não se largam.
No nosso caso, não andamos sempre juntas e nem sempre nos damos bem, mas nunca ficamos muito tempo zangadas ou longe uma da outra. Não somos as melhores amigas, porque essa definição para mim acarreta alguém com quem partilho (quase) tudo da minha vida, e eu não sei tudo sobre a minha irmã nem ela sobre mim, mas por outro lado nunca houve nenhuma amiga que considerasse como irmã, porque essa ligação eu não tenho com mais ninguém. Sinto uma espécie de amor maternal por ela, porque sou uns anos mais velha, mas muitas vezes é ela a adulta e a que me dá colo e mimos. Somos às vezes confidentes, muitas vezes amigas e quase sempre companheiras de brincadeira e de rebeliões contra tudo o que magoe a outra. Somos um misto disto tudo e o resultado de um amor único que nos une, para o qual não existe outra palavra para o descrever senão irmãs.

Parabéns mana!

Momento cor-de-rosa da semana

Os meus encontros imediatos com celebridades multiplicam-se. Desta feita, estava eu a postos para me lavarem os meus bonitos caracóis num salão de cabeleireiro, também ele famosíssimo, quando entra uma cara conhecida. Depois de uns segundos, apercebo-me: Vítor Pereira! Portanto, neste haute coiffure aqui da zona, eu e Vítor Pereira aparamos as pontinhas juntos! Que bonito!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O pudim

Segunda mudei-me para casa do meu namorado. Por uns dias. E como tal e como boa namorada que sou, decidi aventurar-me a fazer uma sobremesa. Mais propriamente um pudim. Mais especificamente ainda, um pudim Abade de Priscos, que ele adora. Ora eu, Mulher dos Apartes, que tenho mais medo de cozinhar (ou costurar) do que abrir um capot de um carro e trocar um médio ou serrar madeira ou montar armários e que penso já vos ter dito a nódoa que sou na cozinha, atrevi-me a fazer o pudim mais difícil que existe à face da Terra!
Após extensas pesquisas decidi-me a seguir a receita indicada na própria página on-line da freguesia de Priscos e que partilho aqui convosco:

Ingredientes:
15 gema(s) de ovo
500 g açúcar
0,5 Lt água
50 g toucinho de presunto
1 cálice vinho do Porto
caramelo líquido
canela em pau
casca de limão


Preparação:
  1. Parte-se o toucinho em lascas muito finas.
  2. Leve a água ao lume com o açúcar, o toucinho, a casca de limão e o pau de canela. Deixe ferver até fazer ponto de fio. Passe depois por um passador de rede e deixe amornar.
  3. Bata as gemas muito bem, junte o Vinho do Porto, continuando a bater e incorpore na calda, entretanto amornada.
  4. Vaze numa forma caramelizada, tape bem e coza em banho-maria, em forno quente, durante mais ou menos 40 minutos. 

Comecei com um plano: preparar todos os ingredientes qual chef José Avillez ou Gordon Ramsay que se preze para depois só me preocupar com a execução do pudim. Ora sucede que eu mal sabia no que me estava meter e que ingenuamente me deixei enganar por uma receita aparentemente simples e não foi preciso muito tempo para encontrar o meu primeiro obstáculo: o maldito ponto de fio ou de espadana!
Toda eu era nervos, toda eu era rubores e suores e a merda do fio que era suposto acontecer, nada!
Assim ficou. Depois, o forno! Ó valha-me Deus, que aquilo não cozia nem por nada! Levei o pudim ao forno, a 250º, como vi noutra receita, durante 45 minutos, religiosamente e como dita a lei e ao fim desse tempo deparo-me com uma base toda rachada. Estendi a cozedura por mais 20 minutos, como outras receitas sugeriam e o resultado foi o mesmo. Transferi-o para o lume, como se vê no vídeo, e o pudim continuava igual. Desisti e deixei-o arrefecer. Mas batoteira e impaciente que sou para estas coisas de culinária não o deixei arrefecer até estar quase frio para o desenformar. Resultado: um pudim abade de Priscos quase completamente desmanchado. Não sei se foi do ponto de espadana inatingido ou da minha impaciência durante a cozedura ou para o desenformar. Contudo, dizem as críticas que tinha o cheiro e sabor de um pudim Abade de Priscos e que estava "perfeito, se não tivesse desfeito"! Oh yeah!!!
Mas tão cedo não me volto a meter numa destas! Até porque a levar 15 gemas de ovos e 0,5 kg de açúcar, mais vale manter um burro a pão-de-ló!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Coisas de moda que eu não percebo

No outro dia, no facebook, uma loja de roupa anunciava a seguinte camisola, ou jumper, ou sweater, ou seja o que for, que este vocabulário fashionista é complicadíssimo:



Expliquem-me por favor, como se eu fosse muito burra, os encantos de uma camisola toda fo-di-da! Parece ter sido usada por uma senhora de proporções generosas, que alargou a malha toda e que depois largou a camisola ao abandono até ser atacada por um batalhão de traças, mas as celebridades adoram-na (a camisola estava a ser publicitada com fotos da Miley Cyrus e Jessica Simpson a usá-la). E as fashionistas também.
São muito burras estas mulheres... Comem tudo o que lhes dão.

Pura e simplesmente TVI

Ora deixem-me ver se eu percebi: a Casa dos Segredos terminou e a TVI decide fazer mais uma gala - para fazer render o peixe. E eis senão quando surge um novo programa - achavam vocês, e a SIC e a (ainda) televisão pública, que a TVI tinha queimado os cartuchos todos... bébés!
E quando o concurso se propunha a durar duas semanas, eis que estendem a sua duração para mais uma semana! ...E mais outra ainda - tomem lá estações concorrentes, que já almoçaram!
E afinal também entram a jogo novos concorrentes a meio do programa e ex-namorados (o Dioguinho da Fannyzinha) - só para potenciar um bocadinho mais a peixeirada. E põe-se aquela merda no ar vinte vezes por semana - não vá o português mais incauto deixar de reparar que está a decorrer outra Casa dos Segredos.

Parece-me que a TVI está a fazer em televisão o mesmo que o Sporting fazia no campeonato, tentar de todas as maneiras descer de nível. Minha rica TVI: "há-des" conseguir! Não há Jesualdo que te valha.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Pépa

Como diria a nossa querida Teresa Guilherme: olá, olá, oláaaa!
Em primeiro lugar, um grande bem-haja para todos e votos de um excelente ano! Pois se se inquietaram e se se perguntaram com a minha ausência, encontro-me viva, mas não de grande saúde. Nada de mais, apenas uma pequena "depressão" que me obriga, de quando em vez, a um shut down para procurar por novas actualizações, e estou, como a estação exige, constipadíssima até à quinta casa decimal.
Pois do que eu vim aqui falar não é das festas de Natal e de passagem de ano, que foram boazinhas, muito obrigada, das nomeações para os Óscares, que mais uma vez vão ser um tiro no escuro para mim, que ainda não vi nenhum dos filmes, ou desse glorioso relatório do FMI, que acha que somos demasiado generosos com os desempregados e há demasiados polícias, professores e afins e se calhar, por aquilo que nos é sugerido mais valia termos meia dúzia de gatos pingados a trabalhar neste país por 5 merréis, porque vai para aqui uma generosidade que não se pode. São uns mãos largas este estado e estas empresas privadas.
Adiante.
Do que eu vim aqui falar é mesmo da Pépa.


Oh, a Pépa! Personificação de tanto que já aqui espraiei sobre as betas e muito mais. Num registo ora mimado - não consigo abrir a boca mais do que um centímetro e dizem-me que fico super querida quando falo como uma criança de 7 anos - ora afectadíssimo à tia de Cascais - dois mil e dozeee (arrastar a palavra ao máximo com uma entoação de enfado) foi um ano positivo, de coisas óptimas (cá está o "óptimo"! eu não vos disse?). Este tipo de pessoas faz-me impressão. Não só a Pépa, mas todos os betos, queques, snobes, no fundo, que ela representa.
É que com este nível de nojo e de pudor, eu juro que não faço ideia como é que estas pessoas sobrevivem a uma diarreia ou ao coito! É que não há maneira de manter a elegância e a etiqueta quando está uma perna para cada lado e os fluídos acontecem no acto sexual ou as lágrimas nos vêm aos olhos num momento de aflição escatológica. Ou então, pobrezinhas, andam entupidas até às pestanas de ansiolíticos para lidar com tal "horror". Ou devem comer coisas que só sabe Deus, e o Tallon, para fazerem cocó às bolinhas, tipo cabra, e não sujarem nada. Seja como for, eu não percebo o porquê de tantos tiques e manias, se ao fim ao cabo se lhes der a volta à barriga, vão-se ver tão afoitas e afogueadas como qualquer um de nós. É que naquele momento em que transpiramos e coramos de esforço, as maneiras vão pela água abaixo enquanto a matéria fecal não vai!

E é com este bonito pensamento que me despeço. Com amizade.
Feliz 2013!