sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Pépa

Como diria a nossa querida Teresa Guilherme: olá, olá, oláaaa!
Em primeiro lugar, um grande bem-haja para todos e votos de um excelente ano! Pois se se inquietaram e se se perguntaram com a minha ausência, encontro-me viva, mas não de grande saúde. Nada de mais, apenas uma pequena "depressão" que me obriga, de quando em vez, a um shut down para procurar por novas actualizações, e estou, como a estação exige, constipadíssima até à quinta casa decimal.
Pois do que eu vim aqui falar não é das festas de Natal e de passagem de ano, que foram boazinhas, muito obrigada, das nomeações para os Óscares, que mais uma vez vão ser um tiro no escuro para mim, que ainda não vi nenhum dos filmes, ou desse glorioso relatório do FMI, que acha que somos demasiado generosos com os desempregados e há demasiados polícias, professores e afins e se calhar, por aquilo que nos é sugerido mais valia termos meia dúzia de gatos pingados a trabalhar neste país por 5 merréis, porque vai para aqui uma generosidade que não se pode. São uns mãos largas este estado e estas empresas privadas.
Adiante.
Do que eu vim aqui falar é mesmo da Pépa.


Oh, a Pépa! Personificação de tanto que já aqui espraiei sobre as betas e muito mais. Num registo ora mimado - não consigo abrir a boca mais do que um centímetro e dizem-me que fico super querida quando falo como uma criança de 7 anos - ora afectadíssimo à tia de Cascais - dois mil e dozeee (arrastar a palavra ao máximo com uma entoação de enfado) foi um ano positivo, de coisas óptimas (cá está o "óptimo"! eu não vos disse?). Este tipo de pessoas faz-me impressão. Não só a Pépa, mas todos os betos, queques, snobes, no fundo, que ela representa.
É que com este nível de nojo e de pudor, eu juro que não faço ideia como é que estas pessoas sobrevivem a uma diarreia ou ao coito! É que não há maneira de manter a elegância e a etiqueta quando está uma perna para cada lado e os fluídos acontecem no acto sexual ou as lágrimas nos vêm aos olhos num momento de aflição escatológica. Ou então, pobrezinhas, andam entupidas até às pestanas de ansiolíticos para lidar com tal "horror". Ou devem comer coisas que só sabe Deus, e o Tallon, para fazerem cocó às bolinhas, tipo cabra, e não sujarem nada. Seja como for, eu não percebo o porquê de tantos tiques e manias, se ao fim ao cabo se lhes der a volta à barriga, vão-se ver tão afoitas e afogueadas como qualquer um de nós. É que naquele momento em que transpiramos e coramos de esforço, as maneiras vão pela água abaixo enquanto a matéria fecal não vai!

E é com este bonito pensamento que me despeço. Com amizade.
Feliz 2013!

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