quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pain in my ass

Que a sociedade de hoje é uma autêntica selva urbana, é certo e sabido. Que é uma constante, em várias relações da nossa vida, despoletarem-se guerras de egos que nos tentam endrominar, espezinhar e/ou troçar, também não é novidade para mim. Não nego sequer a existência de dinâmicas às vezes tão insignificantes e mesquinhas que se verificam em grupos, como cada um representar e defender um papel distinto dentro do mesmo e dos problemas daí advindos quando surge um novo galo na capoeira em competição com o nosso lugar. Faz parte do ser humano achar a sua percepção, gosto, raciocínio, opinião e valores melhores do que os do vizinho e por isso mesmo em qualquer situação de discórdia puxar a brasa à sua sardinha. E ainda bem. De outra forma nem sequer faria sentido, pois evidentemente se não achássemos que a nossa opinião é a mais correcta nem sequer a teríamos. A diferença está em dar espaço a outras formas de pensar e de estar e em aceitar graciosamente essa diferença. E aí é que a coisa complica, porque vai de cada um.
Tudo isto para dizer a todos os que me passam atestados de burrice, como se fossem seres iluminados nascidos num berço de sapiência, a todos aqueles que usam e abusam da minha boa vontade e eterna disponibilidade, a todos aqueles que aproveitam qualquer vil falha minha para o seu prazeiroso escárnio e a todos os que entram em disputas comigo porque, pobres coitados, acham que lhes faço sombra que estimo muito que se fodam!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sempre quis escrever um post destes: Oscares 2013 - destaques da passadeira vermelha

Jessica Chastain versão Jessica Rabbit desenxabida.
Fica-lhe bem, mas jamais usaria esta cor.


Jennifer Lawrence no seu vestido papier-mâché. Nhe...


Não fosse a sua forma tubular, se visse Anne Hathaway ao longe com este vestido diria que estava nua, o que aliás não está muito longe da verdade porque aqueles mamilos despontam como faróis. A acentuar a situação ainda tem duas horríveis costuras a caírem-lhe mesmo em cima dos ditos, só para ter a certeza que os seus mamilos são avistados em Nova Iorque. Não tem nada de bom. E Anne Hathaway também não.


Charlize Theron: absolutamente lindíssima, como sempre...vá, exceptuando no Monstro.


O meu preferido, de Naomi Watts.


Jennifer Aniston: Jenninha, querida, escolheres um vestido de princesa com uma faixa a sobrepor-se às tuas borbulhas mamárias não foi o teu momento mais feliz.


Nicole Kidman = Madame Tussauds meets enguias meets espirais? Que medo!


Amanda Seyfried ainda mais pálida com o cortinado da sua avó ao pescoço.


Não detesto o vestido de Salma Hayek, mas aquele penteado-fogaça não vai com nada.


Jennifer Garner, tendo em conta o desastre de outras, acho que se pode enquadrar na categoria das mais bem vestidas. Mudava algumas coisas no vestido, mas adoro a cor. Está clássica e bonita.


A insonsa (aglutinação de sonsa com insossa) Kristen Stewart com um vestido a acentuar a sua tez palido-crepuscular e com o seu típico penteado deixa-me-cá-pôr-o-cabelo-para-o-lado-para-ver-se-ninguém-repara-que-está-oleoso.


E com tanto vestido bonito neste mundo, Halle Berry escolheu isto:


Sally Field, maravilhosa ou não vestisse Valentino:


Outra com um vestido mamas-enfaixadas, ao estilo de Jennifer Aniston, foi Reese Witherspoon. 
Pobrezinha, não lhe podia assentar de forma pior. Faz-lhe barriga, faz-lhe ancas, tem uma faixa e umas bolsas no lugar do peito, até a cauda é mal amanhada. Credo! 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Kat von D e os seus (quase) quatro maridos

Desde que Kat von D foi introduzida no panorama televisivo português, como tatuadora de programas como Miami Ink, não pude deixar de reparar na sua vida amorosa. Esta, bastante activa e permutável, já leva com um belo punhado de namorados em cima desde que Kat von D anda nestas andanças da televisão.
Nada contra. Contudo, noto que claramente o seu pai deve ter feito gazeta num dia importante de lições de vida a transmitir ao seu rebento, porque filha, não tens que noivar ou casar com todo o santo homem que te aparece na vida! Cada tiro, cada melro e ela não podia escolher espécimes mais esquisitos. Ora reparem:

O seu primeiro marido, Oliver Peck: 

 

Dizem que ele é tatuador, eu digo: lenhador nas horas vagas. E ainda faz uma perninha como Houdini no circo lá do sítio ao fim-de-semana.

Findo o seu casamento, Kat von D redescobre o amor nos braços de Orbi, filho de Roy Orbison, com quem noivou, claro está:



Olhando para ele é difícil dizer o que mais a seduziu nele. O dente de ouro? Os olhos de quem fumou erva cinco horas seguidas? A transparência dos seus pelos faciais? Terá sido, com certeza, a sua assombrosa semelhança com os bebés que usam óculos (aqueles de massa que ampliam os olhos vinte vezes).

Mas eis que Kat von D larga Orbi e se perde de amores por Nikki Sixx:


Não obstante a revolta e volume do seu cabelo e a sua aparência de rockstar, deve ter sido dos melhorzinhos que lhe passaram pelas mãos. Foi também o único que não lhe pôs um anel no dedo, para desgosto da Katyzinha.

Mas como tudo na vida, o namoro com Nikki Sixx chegou ao fim e Kat von D encontrou os braços de Jesse James para afogar as mágoas:


Quem já alguma vez ouviu Jesse James, rapidamente percebe que este senhor é um banana. Não só trocou a Sandra Bullock por esta horrorosidade de mulher, como é uma pessoa sem presença, sem carisma, sem projecção, enfim, é um banana! Porém, deu o cachucho à Kat, como ela gosta, e foi mais um dos seus muitos (quase) maridos.

Mais uma vez, a coisa não deu certo e descobri ontem que Kat von D reecontrou o amor, desta feita com Deadmau5:


Um senhor transparente, em versão real do Ruca, o desenho animado. Não sei se foi o seu aspecto de (ex-) drogado ou de doente que a encantou, mas está prestes a desposar a Katyzinha. Até ver.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Shame on me!

À conta deste fim-de-semana tresloucado, só agora me apercebi que este blog fez ontem um ano e eu nem os parabéns lhe dei! Já não bastava ser uma mãe estouvada deste blog, que às vezes mal o alimenta de atenção e poucas vezes o mima com posts consecutivos, como nem sequer o brindo com a minha presença no seu dia de aniversário. Shame on me...

Parabéns bloguezinho da mamã! Não és o meu maior orgulho, mas às vezes dizes umas merdas com piada.


Django

Tinha uma grande crítica escrita acerca de Django, repleta de comentários da treta de crítica de cinema de sofá, mas apaguei tudo e resolvi só aqui dizer o essencial: gostei muito do filme, adorei a fotografia, achei a banda sonora boa e aprecio essa atenção e cuidado ao não reduzi-la a música de fundo, Samuel L. Jackson estava irreconhecível (demorei literalmente uns minutos a aperceber-me que era ele) e fiquei agradavelmente surpreendida com ele e A-DO-REI Christoph Waltz! Mais uma vez ele está absolutamente brilhante. Adoro a expressão dele, a dicção, adoro o sarcasmo e o prazer doentio das suas personagens nos filmes de Tarantino e aqueles pedacinhos de francês e alemão com que ele nos presenteia são como pepitas de chocolate encontradas no meio de um gelado! Devo dizer que se fosse muito rica pagava-lhe de bom grado uma exorbitância só para ele actuar para mim na minha sala de estar!
At last, but not least, adorei o molar saltitante que o Dr. King tinha por cima da sua carruagem. Adorava ter um igual no meu Visiolove. Só o pintava de dourado, porque acho que um dentinho de ouro caía muito melhor com o meu cinzento Manitoba.

Viciada


Alguém diga, por favor, ao senhor Jamie Cullum que também existe Portugal acima do Tejo e de Lisboa, que ele com certeza desconhece que este país tem Norte. Mais outro concerto em Cascais?!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pesadelo à la carte nº 4

Hoje sonhei que estava com o meu homem a trabalhar na Holanda. Estava a trabalhar, mas não sei em quê. E estava na Holanda, mas parecia estar numa Alemanha pós-guerra.
A certa altura, durante uma festa num bar com amigos, comecei a sentir uma sensação estranha no fundo da barriga. Estava realmente inquieta por não perceber porque me sentia tão diferente do normal e entre muitas idas à casa-de-banho, demasiadamente imunda e degradante para um bar tão chique e na qual estava o Adam Savage dos MythBusters em experiências loucas, sei lá eu porquê, fez-se luz e percebi. Estava grávida. Sentia-me grávida. E a comprovar estava aquela pequena saliência na minha barriga, em forma de pastilha, na linha da cueca!
Aquilo deve ter sido uma terrível notícia para mim, porque se já estava deprimida ainda mais fiquei. E ainda mais a depressão se agravava quando às vezes me esquecia (!) que estava grávida e bebia e fumava como se não houvesse amanhã, o que só parava quando me lembrava daquele ser dentro de mim e se abatia sobre mim uma enorme culpa e remorso.
Despedaçou-me o coração ter de contar a notícia à minha mãe por telefone - a Holanda, nos meus sonhos, deve ser ao lado do Japão, daí a impossibilidade de apanhar um voo low cost dessa terra tão longínqua para o meu país para dar uma notícia destas pessoalmente à minha mãe. E depois desse telefonema, o sonho terminou comigo e com o meu homem aos berros e a prometer porrada a umas pretas pindéricas que nos queriam roubar o lugar na fila para a cantina social.

Vivo, portanto, uma felicidade ininterrupta nestes meus sonhos...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Irmãs há 20 anos

Não sei bem descrever o que é ser imã ou ter uma irmã, até porque esta deve ser das relações familiares a mais variável em termos de experiência de cada um. Há os irmãos que se detestam, que andam sempre à bulha, que não se ligam, como existem aqueles que andam sempre juntos para todo o lado e não se largam.
No nosso caso, não andamos sempre juntas e nem sempre nos damos bem, mas nunca ficamos muito tempo zangadas ou longe uma da outra. Não somos as melhores amigas, porque essa definição para mim acarreta alguém com quem partilho (quase) tudo da minha vida, e eu não sei tudo sobre a minha irmã nem ela sobre mim, mas por outro lado nunca houve nenhuma amiga que considerasse como irmã, porque essa ligação eu não tenho com mais ninguém. Sinto uma espécie de amor maternal por ela, porque sou uns anos mais velha, mas muitas vezes é ela a adulta e a que me dá colo e mimos. Somos às vezes confidentes, muitas vezes amigas e quase sempre companheiras de brincadeira e de rebeliões contra tudo o que magoe a outra. Somos um misto disto tudo e o resultado de um amor único que nos une, para o qual não existe outra palavra para o descrever senão irmãs.

Parabéns mana!

Momento cor-de-rosa da semana

Os meus encontros imediatos com celebridades multiplicam-se. Desta feita, estava eu a postos para me lavarem os meus bonitos caracóis num salão de cabeleireiro, também ele famosíssimo, quando entra uma cara conhecida. Depois de uns segundos, apercebo-me: Vítor Pereira! Portanto, neste haute coiffure aqui da zona, eu e Vítor Pereira aparamos as pontinhas juntos! Que bonito!