AVISO EM LETRAS GARRAFAIS: AQUI VAI-SE FALAR SOBRE O FINAL DE TEMPORADA DE HIMYM!
Tomadas as devidas precauções em relação a quem não viu e para que ninguém se chateie, falemos então de How I met your mother!
Depois de uma temporada fraquíssima, eis que finalmente se soube com quem o Barney vai casar!!!
(Ninguém quer saber quem é a parva da mulher do Ted...)
Arrisco-me a ficar contente com este final, apesar de terem sugerido que o casamento correu muito mal, o que pode significar outra reviravolta prestes a acontecer na próxima temporada, e retorcida como tem sido usual, mas querendo acreditar que não: YEAAAHHHH! É A ROBIN!!!
É certo que a série já não tem nem metade da piada que tinha nas primeiras quatro, cinco temporadas e tem vindo a deteriorar-se e a arrastar-se até à exaustão. How I met your mother perde sobretudo ao apresentar laivos de novela mexicana, graças aos constantes melodramas da vida amorosa do Ted e com o desgaste da personagem Barney, cujas piadas habituais de solteiro já cansam e não combinam com o amadurecimento pouco credível e sustentado que teve.
Na minha opinião, aliás, foi uma aposta ambiciosa o estabelecimento de uma meta para uma série de comédia e, neste caso, o propósito de toda série, que é efectivamente contar como é que o Ted conheceu a mãe dos seus filhos. Eventualmente o percurso feito até lá iria esgotar a dinâmica e o humor da história, o que se verificou.
De qualquer das formas, e deixando de lado esta minha veia de pseudo-crítica, esta temporada conferiu a minha única exigência para assistir à próxima, que era um final feliz entre o Barney e a Robin! Porque eu adoro finais felizes! Pelo menos, em relação a histórias de amor um final feliz é mandatório.
Porque se nem nos ecrãs se vêm finais felizes, que nos dão a esperança e inspiração de sonhar, onde é que vamos buscar as nossas referências? Não nas notícias ou nas ruas, por onde andam queixas esparramadas. Pois se não é da crise é do tempo, e se não é do tempo é da saúde, e se não é da saúde é dos maridos ou das mulheres. Não no país da saudade e do fado, que segundo constam alguns inquéritos não é um país muito feliz.
Imaginem uma criança a crescer a ouvir todos os contos de fadas com finais infelizes. Imaginem que nenhum príncipe beijou a Bela Adormecida e que ela acabou por morrer, desidratada, anoréctica e virgem (!) ou que o Simba entra em depressão após a morte do pai e comete suicídio, deixando o tio Scar a reinar a selva! Quão perturbadas que não seriam essas crianças? É certo que não somos crianças, mas nem por isso acho que temos de deliciarmo-nos com finais entristecidos, que devem os entendidos em "maus finais" julgar mais aliciantes intelectualmente, mas não eu.
Imaginem uma criança a crescer a ouvir todos os contos de fadas com finais infelizes. Imaginem que nenhum príncipe beijou a Bela Adormecida e que ela acabou por morrer, desidratada, anoréctica e virgem (!) ou que o Simba entra em depressão após a morte do pai e comete suicídio, deixando o tio Scar a reinar a selva! Quão perturbadas que não seriam essas crianças? É certo que não somos crianças, mas nem por isso acho que temos de deliciarmo-nos com finais entristecidos, que devem os entendidos em "maus finais" julgar mais aliciantes intelectualmente, mas não eu.
Nem tão pouco me parece particularmente divertido um fim insuspeito e amargo, quando todo o filme ou série envolve o público e aponta para um final feliz. É daqueles tipos de resolução em que quase se pode ouvir a gargalhada maquiavélica do(s) argumentista(s), através da mensagem: "Julgavam vocês que o casal maravilha, com o qual vos cativei e que está claramente apaixonado ia acabar junto? Mas EU NÃO QUIS! ahahah AhAhAh AHAHAH!" Very amusing...
...Eu sei, sou uma romântica... Bahhh
Eu não li!!!!! Nem quero! Não me fales disto pq não sei como acabaaa! SPOILER!!!!!!
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