sexta-feira, 18 de maio de 2012

Como eu adoro finais felizes!

AVISO EM LETRAS GARRAFAIS: AQUI VAI-SE FALAR SOBRE O FINAL DE TEMPORADA DE HIMYM!


Pronto.
Tomadas as devidas precauções em relação a quem não viu e para que ninguém se chateie, falemos então de How I met your mother!

Depois de uma temporada fraquíssima, eis que finalmente se soube com quem o Barney vai casar!!!  (Ninguém quer saber quem é a parva da mulher do Ted...)
Arrisco-me a ficar contente com este final, apesar de terem sugerido que o casamento correu muito mal, o que pode significar outra reviravolta prestes a acontecer na próxima temporada, e retorcida como tem sido usual, mas querendo acreditar que não: YEAAAHHHH! É A ROBIN!!!

É certo que a série já não tem nem metade da piada que tinha nas primeiras quatro, cinco temporadas e tem vindo a deteriorar-se e a arrastar-se até à exaustão. How I met your mother perde sobretudo ao apresentar laivos de novela mexicana, graças aos constantes melodramas da vida amorosa do Ted e com o desgaste da personagem Barney, cujas piadas habituais de solteiro já cansam e não combinam com o amadurecimento pouco credível e sustentado que teve.
Na minha opinião, aliás, foi uma aposta ambiciosa o estabelecimento de uma meta para uma série de comédia e, neste caso, o propósito de toda série, que é efectivamente contar como é que o Ted conheceu a mãe dos seus filhos. Eventualmente o percurso feito até lá iria esgotar a dinâmica e o humor da história, o que se verificou.

De qualquer das formas, e deixando de lado esta minha veia de pseudo-crítica, esta temporada conferiu a minha única exigência para assistir à próxima, que era um final feliz entre o Barney e a Robin! Porque eu adoro finais felizes! Pelo menos, em relação a histórias de amor um final feliz é mandatório.

Porque se nem nos ecrãs se vêm finais felizes, que nos dão a esperança e inspiração de sonhar, onde é que vamos buscar as nossas referências? Não nas notícias ou nas ruas, por onde andam queixas esparramadas. Pois se não é da crise é do tempo, e se não é do tempo é da saúde, e se não é da saúde é dos maridos ou das mulheres. Não no país da saudade e do fado, que segundo constam alguns inquéritos não é um país muito feliz.
Imaginem uma criança a crescer a ouvir todos os contos de fadas com finais infelizes. Imaginem que nenhum príncipe beijou a Bela Adormecida e que ela acabou por morrer, desidratada, anoréctica e virgem (!) ou que o Simba entra em depressão após a morte do pai e comete suicídio, deixando o tio Scar a reinar a selva! Quão perturbadas que não seriam essas crianças? É certo que não somos crianças, mas nem por isso acho que temos de deliciarmo-nos com finais entristecidos, que devem os entendidos em "maus finais" julgar mais aliciantes intelectualmente, mas não eu.
Nem tão pouco me parece particularmente divertido um fim insuspeito e amargo, quando todo o filme ou série envolve o público e aponta para um final feliz. É daqueles tipos de resolução em que quase se pode ouvir a gargalhada maquiavélica do(s) argumentista(s), através da mensagem: "Julgavam vocês que o casal maravilha, com o qual vos cativei e que está claramente apaixonado ia acabar junto? Mas EU NÃO QUIS! ahahah AhAhAh AHAHAH!" Very amusing...

...Eu sei, sou uma romântica... Bahhh

1 comentário:

  1. Eu não li!!!!! Nem quero! Não me fales disto pq não sei como acabaaa! SPOILER!!!!!!

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