Não sei bem descrever o que é ser imã ou ter uma irmã, até porque esta deve ser das relações familiares a mais variável em termos de experiência de cada um. Há os irmãos que se detestam, que andam sempre à bulha, que não se ligam, como existem aqueles que andam sempre juntos para todo o lado e não se largam.
No nosso caso, não andamos sempre juntas e nem sempre nos damos bem, mas nunca ficamos muito tempo zangadas ou longe uma da outra. Não somos as melhores amigas, porque essa definição para mim acarreta alguém com quem partilho (quase) tudo da minha vida, e eu não sei tudo sobre a minha irmã nem ela sobre mim, mas por outro lado nunca houve nenhuma amiga que considerasse como irmã, porque essa ligação eu não tenho com mais ninguém. Sinto uma espécie de amor maternal por ela, porque sou uns anos mais velha, mas muitas vezes é ela a adulta e a que me dá colo e mimos. Somos às vezes confidentes, muitas vezes amigas e quase sempre companheiras de brincadeira e de rebeliões contra tudo o que magoe a outra. Somos um misto disto tudo e o resultado de um amor único que nos une, para o qual não existe outra palavra para o descrever senão irmãs.
Parabéns mana!
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