...é esta nova onda de cantoras pseudo-depressivas.
Não sou muito atenta no que toca à indústria da música, muitos lançamentos passam-me completamente ao lado, mas daquilo que tenho vindo a perceber a coisa também funciona por modas. À cerca de 3, 4 anos houve uma fase de bandas do género de Artic Monkeys, The Strokes, The Hives, The Kooks, etc. Julgo que isto é indie rock ou assim ouvi dizer, eu não sei, sou péssima a identificar géneros musicais, mas enfim apareceram muitas, mesmo muitas bandas deste estilo. À cerca de 2 anos começaram a surgir bandas como Gossip, La Roux ou Florence + The Machine, que também se tornaram noutra tendência.
Neste momento, estão a aparecer ou a ganhar notoriedade cantoras como Feist ou Lana del Rey. Já para não falar na batidíssima Adele.
O que eu não entendo é o alarido que se faz à volta delas. Hoje estive a ouvir as músicas mais conhecidas de Feist e Lana del Rey. Não desgosto de todo e até conseguem ficar no ouvido (durante 10 minutos, que depois passa), mas se têm 3 acordes já é muito (e eu não percebo nada de música) e são...pseudo-depressivas! É que não arranjo melhor expressão! Alguns vídeos conseguem ainda realizar melhor o cliché, com um filtro de imagem vintage e elas muito hispters (um 9gagger irá perceber)...
Não entendo! Ainda que possam ser remotamente agradáveis, não são inesquecíveis, vão acabar por enjoar e se querem ser depressivas, que assumam a depressão!!!
Sejam Radiohead! SEJAM PORTISHEAD! Isso sim, é música! E quando são depressivos, tiram-vos toda a alegria de viver! Agora isto?! É o que chamo de música de cortar os pulsos com um rabanete!
Poupem-me.
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